Na primeira versão de “Vale Tudo”, exibida em 1988, o casal formado por Laís e Cecília teve sua história abreviada na trama para que uma questão fosse debatida na sociedade: em caso de morte, como fica a partilha de bens de uma relação homoafetiva?
Em 2025, Cecilia (Maeve Jinkings) não vai morrer, mas ficará em coma por vários capítulos após sofrer um acidente. Com isso, ela e a esposa, Laís (Lorena Lima), que não tiveram grande destaque nos dois primeiros meses da novela, ficarão ainda mais em segundo plano.
O estado de saúde de Cecília abrirá caminho para Marco Aurélio (Alexandre Nero) tentar roubar a guarda de Sarita, menina de que o casal de mulheres está em processo de adoção. Embora essa atitude do executivo tenha potencial de gerar mais conflitos e movimentar a trama, ela é pouco realista e não chega nem perto de ser uma questão para casais homoafetivos que desejam adotar uma criança.
Fonte UOL