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População deslocada é a mais afetada com aumento de cólera no Haiti

As Nações Unidas disseram que a população de deslocados concentra a grande maioria entre as dezenas de novos casos de cólera no Haiti.

O Escritório de Assistência Humanitária da ONU, Ocha, revelou que a doença continua a impactar o frágil sistema de saúde pública do país caribenho, em particular onde vivem os desalojados. O acesso à água potável e ao saneamento é limitado nessas áreas.

Casos suspeitos

Falando a jornalistas, o porta-voz das Nações Unidas citou dados da Organização Mundial da Saúde, OMS, recolhidos entre 13 e 19 de julho, relatando 34 novos casos suspeitos de cólera em seis departamentos do país. A maioria deles estava ligada a locais de deslocamento. Cinco focos ativos de transmissão foram identificados, incluindo na capital, Porto Príncipe, e nas regiões do norte.

Comunidade humanitária requer apoio urgente para fortalecer a resposta de saúde pública

© Unicef/Christian Mirindi Johnson

Comunidade humanitária requer apoio urgente para fortalecer a resposta de saúde pública

A agência da ONU apoia o gerenciamento de casos em coordenação com as autoridades nacionais de saúde.

Estima-se que desde dezembro de 2024, mais de 2,8 mil infecções suspeitas de cólera foram registradas em todo o país, com 91 casos confirmados em laboratório e 36 mortes.

As atividades de prevenção e combate envolvendo parceiros humanitários continuam sendo realizadas apesar da falta de fundos.

Tratamentos preventivos

Em diferentes departamentos foram enviados comprimidos de purificação de água e sal para reidratação oral. No centro do Haiti há novas estações de lavagem de mãos e foi ampliado o alcance comunitário.

A ações em curso no norte visam conter a disseminação da cólera, com a desinfecção de latrinas, casas e distribuição de tratamentos preventivos.

Até o momento, a ação humanitária conta com 8,7% dos fundos do Plano de Resposta e Necessidades Humanitárias que está orçado em US$ 908 milhões.

A ONU alerta que os esforços em andamento para lidar com a doença acontecem em meio a forte pressão devido à limitação de recursos, à insegurança e à piora das condições nos locais de deslocamento.

A comunidade humanitária requer apoio urgente para fortalecer a resposta de saúde pública e prevenir novos surtos entre as pessoas mais vulneráveis do país caribenho.



Fonte ONU

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