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Smartphone falcatrua da empresa de Trump “muda” de visual e rouba arte do Galaxy S25


O celular T1, chamado de forma não oficial de “Trump Phone”, voltou a virar notícia por ser um projeto no mínimo suspeito. Vendido por um braço do conglomerado do atual presidente dos Estados Unidos, o aparelho nem sequer tem um visual oficial — mesmo já estando em pré-venda por US$ 499 (por volta de R$ 2,7 mil em conversão direta de moeda).

A mais recente movimentação da Trump Mobile, que é a companhia responsável pelo dispositivo, envolveu a postagem de uma imagem em redes sociais como o X anunciando a pré-venda do dispositivo. O problema? Ele claramente não é o mesmo eletrônico das imagens postadas antes.

Para piorar a situação, um olhar levemente mais atento nota que o modelo em questão na verdade já existe: trata-se do Galaxy S25 Ultra da Samsung, mais especificamente usando uma capa protetora da empresa de acessórios Spigen.

A logo da loja nem sequer foi removida na criação da montagem, que só adicionou a letra “T” e uma bandeira dos EUA na traseira do celular — sem remover a própria logo da Spigen. No X, a postagem da Trump Mobile recebeu uma Nota da Comunidade avisando sobre a malandragem e o perfil da própria Spigen fez um comentário se questionando sobre o caso.

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Em julho, uma das publicações sobre o aparelho envolve uma clara montagem de um iPhone. (Imagem: Reprodução/Trump Mobile)

Na imagem original do T1, que ainda está no ar no site da operadora, o dispositivo tem um visual genérico — que traz um esquema de câmeras traseiras que até lembra iPhones atuais, mas sob uma estrutura diferente. Em uma publicação no fim do mês passado, o design mudou de novo, como mostra a foto acima: o celular virou claramente uma versão editada e dourada do iPhone original.

A saga do Trump Phone (até agora)

Anunciado em junho de 2025, o T1 é um dos projetos da Trump Mobile, uma recém-criada divisão de telefonia da The Trump Organization. Desde o momento da revelação do projeto, os primeiros questionamentos já começaram, em especial por pontos levantados pela imprensa especializada em tecnologia.

  • O visual e as especificações técnicas do aparelho já levantavam suspeitas: o dispositivo parecia apenas inspirado em um iPhone, mas usa o Android 15 de fábrica e tem recursos intermediários — como uma câmera traseira de 50 MP (sensor principal) acompanhada de uma lente macro (2 MP) e um sensor de profundidade (2 MP), além de uma bateria de 5.000 mAh e entrada para fones de ouvido;
  • O celular até já mudou de tamanho: o anúncio original dizia que ele tinha uma tela AMOLED de 6,8 polegadas com 120 Hz de taxa de atualização, mas hoje o site lista o painel com 6,25 polegadas;
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A empresa vende também um plano de telefonia móvel para qualquer dispositivo. (Imagem: Reprodução/Trump Mobile)
  • Outro ponto enganoso está na origem do aparelho, que possivelmente é um modelo white label licenciado pela Trump Mobile. Para não admitir isso, a marca chegou a dizer que ele era “fabricado nos EUA”, mas trocou esse conteúdo após denúncias por frases como tendo “mãos americanas por trás de cada aparelho” e “criado com valores americanos em mente”;
  • Para além do smartphone, a companhia também comercializa um plano de telefonia móvel, sem informar qual é a infraestrutura ou rede utilizada. O “The 47 Plan” inclui até telemedicina e cobertura contra danos ao aparelho fornecidas por parceiras terceirizadas e custa US$ 47,45 ao mês — valor que representa as duas gestões de Trump, que foi o 45º presidente e agora é o 47º a ocupar o cargo;



Fonte Tecmundo

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