Fã do líder do Charlie Brown Jr., o ator diz que está se sentindo muito realizado no papel e se esquivando de outros projetos. “Não consigo nem ficar pensando em outro projeto para depois. Quero viver isso, tentar tirar umas férias. […] Tenho autores, diretores, amigos que gostam do meu trabalho perguntando: ‘E aí, ano que vem? Próximo semestre? Como tá?’. Eu tô enrolando todos.”
Eu tô falando: ‘Calma, deixa eu viver o meu Chorão aqui’, que é isso que eu mais quero fazer. Não tem nenhum outro personagem, nenhuma outra obra que eu queria estar fazendo mais do que essa. […] Eu sou só Charlie Brown, Chorão, Grazi. ‘Se não eu, quem vai fazer você feliz?’. Eu só penso nisso. Não consigo dar voz pra mais nada.
Loreto está empolgado para mostrar ao público “várias camadas de Chorão”. “Ele é muito interessante, mais profundo do que eu imaginava. Tem dores muito profundas que eu não sabia. Tá muito incrível o processo, muito delicado, muito sensível, muito único. A galera pode esperar histórias que nem imaginavam. Todo esse luto que temos por ele, as dúvidas, questionamentos, vai estar tudo ali.”
A ida ao The Town também ajudou a alimentar o “lado Chorão” de Loreto, que passou a observar mais atentamente o que rola no palco. O ator, que gosta de “comer e beber bem no vip para depois ficar no meio do povo”, conta que agora observa mais os instrumentos, os músicos e a dinâmica dos artistas no palco. “Estou com outro olhar, cada vez mais bebendo da fonte dele”, conta.
Fonte UOL