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ChatGPT físico quer ser seu amigo de IA; veja o que já sabemos

Como reportado pelo Olhar Digital, a OpenAI comprou a empresa de hardware do design Jony Ive (ex-Apple) e está trabalhando no desenvolvimento de um ‘ChatGPT físico’. No entanto, a desenvolvedora ainda está enfrentando desafios para definir como será esse dispositivo.

De acordo com uma reportagem do Financial Times, a OpenAI ainda precisar entender qual será a personalidade do assistente de IA, como ele vai interagir com o usuário e até limites do uso.

Logo da OpenAI em um smartphone que está rodeado por um fone de ouvido, um mouse e um teclado
Desenvolvedora espera lançar aplicativo no final do ano que vem (Imagem: JarTee/Shutterstock)

ChatGPT físico quer ser um amigo, não uma ‘namorada de IA’

Segundo a reportagem, baseada em fontes com familiaridade com o produto, um dos principais desafios da OpenAI é descobrir a “personalidade” do ChatGPT físico. A ideia é que ele seja “um amigo, não sua namorada esquisita de IA”.

Isso porque o aparelho – que deve ser um dispositivo sem tela do tamanho de um smartphone – foi projetado para ser carregado pelo usuário para qualquer lugar. Ele também deve ter múltiplas câmeras, alto-falante e microfone, para escutar, ver e falar com o usuário, interagindo com o dia a dia dele.

A desenvolvedora estaria com dificuldade para decidir a voz e os maneirismos do sistema, bem como garantir que ele saiba quando interagir e quando encerrar uma conversa. Inclusive, a intenção é que ele não seja ativado por um comando de voz (como o nome Alexa, no caso da Amazon, ou Siri, da Apple), mas fique sempre na escuta pronto para interagir.

Pessoa iniciando o aplicativo do ChatGPT no celular
Preocupações de privacidade também deixam a OpenAI em dilema (Imagem: Mijansk786/Shutterstock)

Problemas de privacidade preocupam

De acordo com o FT, o ChatGPT físico em desenvolvimento faz parte de uma família de dispositivos mais ampla. O lançamento do primeiro modelo está previsto para o final de 2026 ou início de 2027.

A OpenAI também quer encontrar uma forma de torná-lo “acessível, mas não intrusivo” ao interagir com o usuário sem precisar de um comando específico. A fonte diz que o objetivo é ter uma experiência semelhante à da Siri, da Apple, “mas melhor”.

Nesse caso, há preocupações. O modelo de escuta ativa, em que o aparelho coleta dados o tempo todo sem precisar de um comando específico, traz questões sobre privacidade do usuário, além de restrições orçamentárias relacionadas à computação para fazer o dispositivo funcionar.

ChatGPT ganha campanha global e coloca a Siri sob pressão
Jony Ive, ex-dono da io, era designer da Apple e um dos principais nomes por trás da ‘cara’ do iPhone (Imagem: Markus Mainka / Shutterstock)

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E o controle parental?

O próprio ChatGPT enfrenta problemas após casos recentes de uso indevido.

  • Um caso de uso do ChatGPT chamou atenção: um adolescente nos Estados Unidos conseguiu obter informações sobre métodos de suicídio através do chatbot. Ele tirou a própria vida, reacendendo o debate sobre a segurança da plataforma em determinados assuntos;
  • Esse não foi o único caso em que o ChatGPT foi burlado para responder perguntas que não deveria;
  • Diante disso, a OpenAI lançou um conjunto de controles parentais na plataforma, para oferecer mais proteção contra conteúdos considerados sensíveis;
  • No entanto, de acordo com relato publicado pelo Washington Post, o controle parental pode ser facilmente burlado por um adolescente.

Você pode conferir os detalhes desta história neste link.




Fonte Olhar Digital

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