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excesso de didatismo faz morte de Odete ser frustrante

O tão aguardado assassinato de Odete Roitman (Deborah Bloch) em “Vale Tudo” foi tudo o que não esperávamos, nem merecíamos: uma cena burocrática, pouco criativa e sem qualquer emoção.

A preocupação excessiva em mostrar as movimentações dos principais suspeitos nos momentos que antecederam o crime não conseguiram criar o clima desejado. Pelo contrário. Ao invés de estabelecer uma atmosfera crescente de tensão e suspense, o vai e vem das sequências envolvendo César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Marco Aurélio (Alexandre Nero), Maria de Fátima (Bella Campos) e Heleninha (Paolla Oliveira) deixou a narrativa monótona, criando uma grande barriga em um capítulo que tinha tudo para ser eletrizante, mas que quase matou o público de tédio.

Por mais que novela seja a arte da reiteração, foi absolutamente desnecessário preencher quase 100% do tempo do capítulo de segunda para explicitar de modo tão didático as razões que César, Celina, Marco Aurélio, Maria de Fátima e Heleninha tinham para querer ver Odete Roitman assassinada. Os espectadores já estavam mais do que cientes das motivações de cada personagem. A sensação que ficou é que a novela quis, como dizemos popularmente, encher linguiça.



Fonte UOL

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