Difícil é uma palavra usada com frequência. Ele queria o que queria e sabia o que queria… É uma crença firme em si e uma confiança que, para alguns, pode soar como arrogância.
Rick Nicita, ex-agente de Costner, em entrevista ao THR.
A lista de colaboradores que romperam é longa. Ele processou seu parceiro de produção de longa data, Jim Wilson, por US$ 15 milhões. Um processo movido por uma figurinista alegou centenas de milhares em honorários não pagos. Um gerente de produção de “Horizon: An American Saga” (2024) foi demitido após alertar sobre o orçamento irreal do filme, e acusou o principal conselheiro de Costner, o ex-contador Howard Kaplan, de alienar todos que se aproximavam do astro.
A volta por cima veio com “Yellowstone”. John Dutton deveria ser a redenção de Costner, a prova de que seu poder de atração permanecia intacto. No entanto, o sucesso colossal da série transferiu o poder para as mãos do roteirista e criador Taylor Sheridan. O conflito era inevitável.
Enquanto “Yellowstone” prosperava, Costner alimentava um projeto de décadas: “Horizon: An American Saga”. Uma saga de faroeste em quatro filmes, com um custo total que faria “Dança com Lobos”, de US$ 19 milhões, parecer um filme independente. Ninguém em Hollywood quis bancar a visão.

Determinado a provar que todos estavam errados, Costner partiu por conta própria e hipotecou propriedades de luxo, incluindo um terreno de US$ 60 milhões, e investiu US$ 38 milhões do próprio bolso. Ele viajou para Cannes, para a Arábia Saudita, fez de tudo para angariar fundos. O resultado? “Horizon: An American Saga: Capítulo 1” foi um desastre de bilheteria, arrecadando míseros US$ 11 milhões em seu fim de semana de estreia nos EUA. O capítulo 2 foi retirado do calendário de lançamento.
Fonte UOL
