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Mundo tem 224 milhões de mulheres sem acesso a planejamento familiar

Desde 1990, o número de pessoas que utilizam métodos contraceptivos modernos duplicou em todo o globo. Mesmo assim, quase 224 milhões de mulheres, principalmente em países em desenvolvimento, ainda não usam métodos seguros e eficazes. A informação é do Fundo das Nações Unidas para a População, Unfpa.

A agência da ONU para saúde sexual e reprodutiva lembra que o aumento de anticoncepcionais permitiu a milhões de jovens a evitar gravidezes indesejadas e a exercer o direito de escolher. Mas muitas pessoas ainda não têm esse direito humano básico de decidir ter ou não filhos.

Benefícios econômicos

A diretora executiva do Unfpa, Diene Keita, reiterou que “os contraceptivos salvam vidas”, e geram benefícios económicos significativos. “Cada dólar gasto com planejamento familiar gera quase US$ 27 em benefícios económicos”, destacou.

A indisponibilidade de contraceptivos leva a um aumento das gravidezes indesejadas e as taxas mais elevadas de mortalidade materna resultantes de abortos inseguros. As consequências contribuem também para o aumento das gravidezes na adolescência, o abandono escolar e um risco acrescido de violência baseada no género.

Unfpa aspira aumentar acesso aos contraceptivos

Karlina Salu/Unfpa Moçambique

Unfpa aspira aumentar acesso aos contraceptivos

Cinco mitos comuns sobre contraceção

1. A contraceção não é segura

Segundo o UNFPA, as formas modernas de contraceção estão entre os medicamentos “mais prescritos e bem estudados” do mundo. Os riscos associados à gravidez indesejada são “significativamente maiores” do que qualquer método contraceptivo recomendado.

2. O uso de contraceção pode causar um aborto

Os contraceptivos não causam um aborto ou aborto espontâneo. Atuam prevenindo a fertilização ou a ovulação, impedindo que a gravidez aconteça.

3. O controlo de natalidade prejudica a sua fertilidade

Os contraceptivos não causam infertilidade. Alguns métodos hormonais podem atrasar temporariamente o reinício da ovulação e da menstruação, mas isso não leva à infertilidade permanente.

4. Os métodos naturais de planeamento familiar são mais seguros do que os métodos hormonais

Métodos alternativos, como métodos de acompanhamento do ciclo e métodos de consciencialização da fertilidade, têm ganho popularidade nas redes sociais, mas são “significativamente menos eficazes na prevenção da gravidez”, sublinhou o UNFPA.

5. Não se deve usar contraceção se for solteiro ou se o parceiro não quiser

Estudos mostram que o acesso à informação e aos serviços de saúde sexual e reprodutiva não aumenta a atividade sexual entre jovens, mas promove decisões responsáveis. Ninguém deve ser pressionado a ter relações sexuais desprotegidas, uma forma de coerção reprodutiva que o UNFPA reiterou constituir abuso.



Fonte ONU

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