Nos últimos anos, o crescimento do mercado estético tem sido acompanhado por um aumento significativo na oferta de equipamentos e tecnologias para tratamentos faciais e corporais. Ao mesmo tempo, cresce a preocupação de órgãos reguladores com o uso responsável desses aparelhos, especialmente aqueles que envolvem radiofrequência, laser e ultrassom.
A segurança em procedimentos estéticos tem se tornado tema recorrente entre profissionais, fabricantes e representantes de entidades do setor. Embora os avanços tecnológicos tenham democratizado o acesso a recursos antes restritos a clínicas médicas, a falta de regulamentação clara e capacitação profissional adequada pode representar riscos à saúde do paciente e à integridade ética da prática estética.
Entre os pontos mais debatidos estão a regulamentação dos equipamentos pela Anvisa e pelo FDA (agência reguladora norte-americana), os limites de atuação dos profissionais de estética e a necessidade de protocolos baseados em evidências e formação continuada.
Convidada a palestrar sobre o tema no Congresso Internacional de Técnicas de Estética e Saúde (CITES), promovido pela IbraMed, a esteticista Brenda de Souza Paiva compartilhou sua visão sobre os cuidados técnicos e legais na aplicação de tecnologias estéticas. Com mais de 12 anos de experiência e reconhecida por desenvolver protocolos de maquiagem corretiva e reabilitação da autoestima, Brenda ressaltou que “mais do que resultados rápidos, o que os profissionais precisam buscar é a segurança do paciente e o respeito ao seu processo de cura”.
Brenda recebeu dois prêmios consecutivos do American Beauty Awards (2023 e 2024) por sua atuação humanizada e técnica, e é reconhecida como instrutora master internacional após participar de cursos e formações nos Estados Unidos, sempre com foco em aprimoramento técnico e aprendizado institucional.
O debate sobre a regulação da estética não diz respeito apenas à legislação. Ele passa por uma mudança de cultura: a compreensão de que o cuidado com a beleza também é cuidado com a saúde. E nesse processo, a atuação consciente e qualificada dos profissionais faz toda a diferença.